O ministro da Saúde afirmou ontem que a vacinação de crianças contra o sarampo entre os seis os 12 meses, mediante prescrição médica, se enquadra num conjunto de medidas adotadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) face ao acompanhamento da doença.
As declarações surgiram esta manhã na conferência de imprensa em que foi confirmada a morte de uma jovem de 17 anos, que não se encontrava imunizada, durante a madrugada de hoje, no Hospital Dona Estefânia, resultante “de uma situação clínica infeciosa com pneumonia bilateral - sarampo”.
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) afirmou que o anúncio do ministro da saúde de pagamento das horas extraordinárias a 75% aos médicos “é positivo, mas não o suficiente” para desconvocar a greve marcada para maio.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou o desejo de que os portugueses possam ter "uma melhor saúde no futuro", declarações que surgiram durante a inauguração de uma exposição que assinala o arranque do futuro espaço-sede do Museu da Saúde.
O secretário regional da Saúde da Madeira, Pedro Ramos, anunciou ontem a realização de uma "mega" reunião, no Funchal, entre o Ministério da Saúde e a Secretaria Regional da Saúde sobre a construção do novo hospital durante o mês de maio.
O bastonário da Ordem dos Médicos criticou o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, pelo recurso à contratação de médicos tarefeiros, apontando que "tudo fará" para que os médicos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS) sejam, de facto, contratados.
O Partido Social Democrata (PSD) questionou o Governo sobre o alegado desaparecimento de listas de espera para cirurgia ortopédica no Hospital Fernando Fonseca e falta de resposta da Unidade de Alcoologia de Lisboa e Vale do Tejo.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, defendeu ontem a necessidade de se olhar para o setor da Saúde de "uma forma diferente" e afirmou que o Estado "não deve ter medo dos parceiros económicos".
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.