A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou a administração da dose de reforço contra a COVID-19 a pessoas com 50 ou mais anos, face à previsível diminuição da eficácia das vacinas ao longo do tempo.
Portugal já administrou dois milhões de doses de reforço da vacina contra a COVID-19 e cerca de 2,2 milhões de doses da vacina contra a gripe, totalizando 4,2 milhões de vacinas administradas.
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) enviou um ofício à diretora-geral da Saúde, a requerer acesso ao parecer que sustentou a decisão da Comissão Técnica de Vacinação. Este pedido surge na sequência do anúncio, por parte da Direção-Geral da Saúde (DGS), relativamente à recomendação da vacinação contra a COVID-19 das crianças entre os 5 e os 11 anos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselhou plasma de doentes recuperados para tratar casos de COVID-19, alegando que as investigações mostram que não aumenta a probabilidade de sobreviver ou reduzir a necessidade de ventilação. A recomendação foi formulada por um grupo internacional de especialistas da OMS encarregados de emitir diretrizes para os sistemas de saúde dos países.
Os distribuidores farmacêuticos de serviço completo já distribuíram aproximadamente cinco milhões de testes rápidos à COVID-19 às farmácias comunitárias, desde que a estratégia nacional de testes passou a permitir a utilização de autotestes pelos cidadãos.
Um estudo que envolveu cerca de três mil pessoas concluiu que as doses de reforço com seis tipos de vacina diferentes contra a COVID-19 permitem aumentar a resposta imunitária nas pessoas inoculadas, mas com grandes variações conforme as marcas.
A Associação Nacional das Farmácias (ANF) assegura que existe disponibilidade de testes rápidos à COVID-19 nas farmácias portuguesas para responder ao aumento da procura do serviço. Só na sexta-feira, 26 de novembro, foram realizados nas farmácias 30.147 testes de antigénio, número ainda inferior aos 35.475 registado a dia 30 de julho.
Um estudo do Leumit Health Servisses Research Institute, em Israel constatou um aumento gradual no risco de infeção por COVID-19 começando 90 dias após receber segunda dose da vacina da Pfizer/BioNTech. Os resultados sugerem que poderia estar justificada a consideração de uma terceira dose, assinalam os responsáveis do estudo publicado na revista The BMJ.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.