Os cidadãos com idade igual ou superior a 45 anos já podem fazer o agendamento para a vacina sazonal contra a COVID-19, no portal do SNS 24. O reforço sazonal da vacina contra a COVID-19 estabeleceu como grupos prioritários pessoas com 50 ou mais anos; grávidas com idade igual ou superior a 18 anos e doenças definidas pela norma publicada pela Direção-Geral da Saúde (DGS); pessoas com 12 ou mais anos com patologias de risco, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes e profissionais de Estabelecimentos Prisionais.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a 4 de janeiro do ano que agora começa as linhas orientadoras da terapêutica farmacológica para a COVID-19 a seguir nas diferentes fases da doença (ligeira, moderada e grave), constantes da Norma 005/2022. Esta atualização “reforça a importância da imunidade desenvolvida contra o vírus enquanto fator determinante do risco de desenvolver doença grave, assim como o critério basilar para realizar terapêutica antiviral”, lê-se em comunicado no website do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A diretora do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, Andrea Ammon, referiu que a vacinação contra a COVID-19 poderá continuar a ser necessária durante várias décadas. A diretora do ECDC precisou que “a estratégia de vacinação de cada país poderá variar” em função de critérios como “a situação epidemiológica, a população de risco ou o nível de imunidade”.
Por opção ou desconhecimento, muitos doentes não reconhecem na vacinação uma forma de diminuir a gravidade de algumas infeções. É preciso informar e desfazer mitos junto da população e dos profissionais de saúde, alerta Telma Costa, da Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) e médica oncologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E). O alerta surge no âmbito de uma campanha de sensibilização para a vacinação da AICSO e da Direção-geral da Saúde, em parceria com diversas associações, como a APMGF, e sociedades profissionais na área da Saúde.
No próximo dia 30 de setembro terá lugar o Debate “Aspetos controversos no controlo epidemiológico das Doenças Infeciosas: Ética, Direito e Saúde Pública”, organizado em conjunto pelo LACPEDI, pelo LAHSB e pela Egas Moniz. Este debate surge como principal intuito de “analisar e discutir as implicações da COVID-19 sobretudo na perspetiva dos princípios éticos”
Portugal recebe hoje, 19 de setembro, cerca de meio milhão de doses da nova vacina da Pfizer adaptada às linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ómicron, que é responsável por grande parte das infeções de COVID-19 registadas no país.
Foi apresentado, dia 2 de setembro, em Lisboa, o Plano de Vacinação contra a COVID-19 e a gripe sazonal para o outono-inverno 22/23, iniciando-se na próxima quarta-feira, 7 de setembro, avançaram os responsáveis pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Núcleo de Coordenação de Apoio ao Ministério da Saúde (NCAMS), que tem a seu cargo a área logística da inoculação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Coligação Internacional das Autoridades Reguladoras do Medicamento (ICMRA) tomaram uma posição conjunta para apoiar os profissionais de saúde na resposta aos seus doentes sobre questões relacionadas com desenvolvimento, segurança, regulação e monitorização da utilização de vacinas contra a COVID-19.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.