Um terço dos heliportos hospitalares estão impedidos de receber voos noturnos de emergência médica por não cumprirem vários requisitos técnicos como, por exemplo, a ausência de sinalização luminosa de auxílio à aterragem.
O presidente da Cruz Vermelha Portuguesa e antigo diretor-geral da Saúde, Francisco George, mostrou-se preocupado com o efeito que o caso do médico afastado do INEM, António Peças, possa vir a ter na confiança dos portugueses nos serviços de emergência.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou um inquérito disciplinar ao médico afastado do INEM, António Peças, por alegadamente ter recusado indevidamente o helitransporte de um doente.
A Ordem dos Médicos (OM) está a analisar uma queixa sobre o clínico António Peças, após este ter sido afastado do INEM por alegadamente se ter recusado a transportar doentes, na sequência de uma denúncia anónima.
O Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) decidiu atribuir um voto de louvor, a título póstumo, aos elementos da equipa do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica que perderam a vida no acidente do passado sábado.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) exige que o Governo indemnize os familiares das vítimas mortais do acidente com um helicóptero do INEM e pede ainda apoio psicológico para as famílias.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) colocou a bandeira a meia-haste, no domingo, por “respeito às vítimas” do acidente com um helicóptero do INEM.
A ministra da Saúde, Marta Temido, lamentou a morte de quatro profissionais na sequência da queda de um helicóptero do INEM e agradeceu toda a “dedicação, empenho e coragem das equipas de emergência médica ao serviço do socorro em Portugal”.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.