A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) assinala o Dia Mundial do Cancro com um retrato preocupante da realidade oncológica em Portugal no contexto pandémico. A LPCC estima que o cancro matou 30.168 pessoas em Portugal em 2020, número que tenderá a crescer nos próximos anos face aos atrasos do diagnóstico e tratamento.
De acordo com um estudo desenvolvido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), dois em cada dez doentes oncológicos e um em cada dez cuidadores ponderaram suspender, por iniciativa própria, os atos clínicos por receio de se dirigirem aos serviços hospitalares durante o período de pandemia.
Quase mil cancros da mama, do colo do útero e colorretal não foram diagnosticados nos últimos oito meses devido à Covid-19, estima a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), que apontas "falhas na operacionalização" dos cuidados de saúde.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e a Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) alertam a população para a importância do rastreio ao cancro colorretal e apelam às autoridades de saúde para a necessidade de retomar o programa organizado.
“Faz o rastreio e alerta as mulheres da tua vida” é o mote da nova campanha da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), que pretende, além de alertar para a importância do rastreio, aumentar o conhecimento da população geral sobre a relação entre o vírus do papiloma humano (HPV) e o cancro do colo do útero.
Hoje é o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro. Para assinalar os 20 anos da efeméride, a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) realça o papel da prevenção e deteção precoce do cancro com o objetivo de “mobilizar os portugueses a tomar uma atitude mais consciente ao nível do rastreio e do diagnóstico precoce como forma de salvar vidas”.
No Congresso “Cancro: da Medicina Personalizada à Medicina de Precisão”, da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), a decorrer nos dias 22 e 23 de novembro, em Coimbra, irão ser discutidos temas enquadrados na temática da medicina de precisão.
O novo presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), Vítor Rodrigues, recebeu o Jornal Médico na sede da estrutura, em Lisboa, para uma das primeiras entrevistas desde que foi eleito. Nos próximos três anos de mandato, o especialista em Saúde Pública e Epidemiologia promete empenhar-se no apoio aos doentes oncológicos em regime de ambulatório, dentro das suas próprias casas, quer seja através do fornecimento de dispositivos – como camas articuladas –, quer seja através da ajuda aos seus cuidadores. Ao nosso jornal, o responsável destacou o aumento “brutal” da sobrevida no plano da doença oncológica e deixou uma mensagem aos colegas médicos: “Continuem sempre a procurar adequar a vertente científica com a vertente humanista!”.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.