O bastonário da Ordem dos Médicos defendeu hoje que o Estado tem que mobilizar todos os recursos públicos ou privados para fazer face ao aumento de casos de Covid-19 e não deixar para trás todos os outros doentes.
Esta é uma das conclusões apresentadas no estudo ‘Aprender com a Covid-19’, promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e pela HIRIS Care, com o patrocínio da TEVA Pharma, cujo objetivo foi identificar a resposta e as mudanças feitas para abordar os cuidados de saúde para a pandemia e retirar lições.
O Sistema Nacional de Saúde está agora mais bem preparado para enfrentar a Covid-19, segundo um estudo hoje divulgado pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, que alerta para a necessidade de “não baixar a guarda” no controlo da pandemia.
O primeiro-ministro afirmou ontem que o Serviço Nacional de Saúde (SNS), com a proposta de Orçamento para 2021, vai dispor de um total de 12,1 mil milhões de euros, defendendo ainda que serão reforçados os apoios sociais.
Os doentes não-Covid-19 que vejam consultas, exames ou cirurgias no Serviço Nacional de Saúde (SNS) serem desmarcados face ao agravamento da pandemia serão encaminhados para os setores privado e social, garantiu hoje a ministra da Saúde, Marta Temido.
A diretora-geral da Saúde disse que as equipas de saúde pública estão “com uma grande pressão” devido ao “número muito elevado” de casos, mas têm capacidade para realizar a missão e, em caso de necessidade, podem deslocar-se recursos.
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Noel Carrilho, demonstrou preocupação pela falta de meios no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que considera não conseguir responder ao “maior desafio que já viveu”.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.