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A Faculdade de Medicina da Universidade da Universidade de Coimbra (FMUC) investiu 315 mil euros em equipamento para as clínicas de Medicina Dentária e de Ortodontia, de acordo com informação avançada pela UC.

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Um projeto europeu de investigação para estudar o fenómeno de envelhecimento cardiovascular e desenvolver terapias, com um financiamento de 2,5 milhões de euros e liderado pela Universidade de Coimbra (UC), é apresentado, este sábado, naquela cidade.

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Uma equipa de investigadores do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com o Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC, Polo dos Covões), desenvolveu um modelo matemático que simula a libertação do fármaco a partir dos stents de última geração, os denominados Drug-Eluting Stents (DES, stents de libertação de fármacos), uma ferramenta que poderá ter impacto na Cardiologia de Intervenção.

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Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) acaba de descobrir que a presença reduzida de A2A nos idosos agrava a inflamação gastrointestinal, facto que a equipa defende que pode abrir portas a novas estratégias preventivas e terapêuticas.

“A carência de um ‘sensor’ envolvido na regulação do tubo digestivo agrava a inflamação gastrointestinal nos idosos, revela um estudo realizado por uma equipa de investigadores” de Coimbra, em colaboração com especialistas das universidades do Porto e do Ceará (Brasil), anunciou hoje a UC.

A descoberta “abre portas para o desenvolvimento de novas estratégias preventivas e terapêuticas para uma das inflamações mais comuns na terceira idade”, sustentaram os especialistas envolvidos na investigação.

Enquanto no intestino dos jovens e adultos, “perante uma situação de infeção gastrointestinal, este ‘sensor’ (recetor de adenosina A2A) responde com o aumento de sinalização, permitindo controlar o dano provocado pelo agente da infeção, nos intestinos dos idosos tal não acontece”, explica a coordenadora da investigação, Teresa Gonçalves.

O estudo, desenvolvido ao longo dos últimos dois anos, com a colaboração de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e da Universidade Federal do Ceará (Brasil), mostrou que, nos idosos, “a presença de A2A é muito reduzida” e, por isso, “o sistema de sinalização” não funciona.

“Este sistema de sinalização é importante no controlo da infeção gastrointestinal e a sua perda de eficiência é um fator que contribui para a menor capacidade de lidar com infeções gastrointestinais no idoso, em particular infeções oportunistas”, esclareceu Teresa Gonçalves, citada pela UC.

Por outro lado, acrescentou a docente da Faculdade de Medicina da UC e investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), o A2A participa também “no controlo do nível de acidez do estômago e a sua deterioração com a idade irá refletir-se na disfunção do estômago, contribuindo igualmente para o aumento do perigo de alguns microrganismos”.

Assim, “os resultados deste estudo poderão ser um contributo para minorar a incidência de infeções oportunistas e processos inflamatórios que aumentam a partir dos 65 anos”, salientou a investigadora.

Realizado em modelos animais de três faixas etárias (jovens, adultos e idosos), o estudo foi publicado na revista científica Oncotarget.

A investigação foi financiada pelo programa NARSAD (sigla de Aliança Nacional para a Investigação sobre Esquizofrenia e Depressão), dos EUA, e por fundos comunitários, através, designadamente, do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) e do COMPETE (Programa Operacional Fatores de Competitividade), via Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

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Um grupo de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveram uma vacina para a hepatite B em forma de spray nasal.

A vacina genética concebida apresenta-se como uma hipótese viável para países em vias de desenvolvimento onde escasseiam profissionais de saúde, responsáveis pela administração das vacinas injetáveis. O facto de se recorrer à via nasal permite diminuir os elevados custos humanos e financeiros destes países, associados às complicações decorrentes da administração de injetáveis, nomeadamente as infeções provocadas pela reutilização de seringas.

A coordenadora do projeto, Olga Borges, que vê agora o trabalho ser publicado na revista científica Molecular Pharmaceutics, explicou que «foram criados “sistemas de transporte” (nanopartículas poliméricas) capazes de levar as moléculas terapêuticas desde a mucosa nasal até ao interior das células. Os resultados obtidos em ratinhos demonstraram ainda que a formulação desenvolvida é eficaz pela via intranasal.

O trabalho desenvolveu uma nova composição para a vacina baseada em “plasmídeos”, teoricamente mais resistentes às variações de temperatura que os “antigénios” (estimuladores do sistema imunitário) das vacinas comercializadas atualmente.

"As nanopartículas desenvolvidas também poderão ser usadas na composição de vacinas que previnem doenças sexualmente transmissíveis, porque induzem a produção de anticorpos pelo nosso organismo ao nível da mucosa vaginal de forma mais eficaz que as vacinas injetáveis», esclareceu a também docente da Faculdade de Farmácia da UC.

O projeto, que contou com a colaboração da Universidade de Genebra, insere-se numa linha de investigação em vacinas iniciada em 2003, tendo as nanopartículas sido desenvolvidas durante quatro anos por Filipa Lebre, doutoranda da Faculdade de Farmácia da UC.

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Uma investigadora da Universidade de Coimbra (UC) obteve um financiamento de uma associação francesa de cerca de 50 mil euros para estudar o potencial terapêutico de células estaminais neurais na doença de Machado-Joseph, de acordo com um anúncio feito por aquela entidade.

Segundo um comunicado da UC, o projeto, financiado pela Association Francaise Contre les Myopathies, consiste na transplantação de células estaminais neurais em ratos (murganhos) com a doença, a fim de avaliar se desencadeia efeitos benéficos.

"A aprovação deste projeto por uma agência de financiamento de renome internacional demonstra que o trabalho que temos desenvolvido nos últimos anos tem qualidade e relevância científica e a importância deste estudo para o avanço do conhecimento no campo da neurotransplantação", referiu a investigadora Liliana Mendonça, do Centro de Neurociências e Biologia Celular.

Nas palavras da responsável, este estudo pretende demonstrar "a possibilidade de obter células estaminais neurais específicas do doente, evitando problemas de rejeição imunológica de células de indivíduos diferentes e questões éticas associadas a outras fontes de células estaminais como os embriões humanos".

"O transplante de células estaminais neurais poderá ser uma estratégia terapêutica com potencial de substituir neurónios perdidos e/ou danificados e ativar mecanismos de neuroproteção que permitem reduzir a perda neuronal que é significativa nesta doença neurodegenerativa", explica Liliana Mendonça.

A doença Machado-Joseph é uma doença incurável, fatal e hereditária de grande prevalência nos Açores, caracterizando-se pela descoordenação motora, atrofia muscular, rigidez dos membros, dificuldades na deglutição, fala e visão, associadas a um progressivo dano de zonas cerebrais específicas.

A Association Francaise Contre les Myopathies desenvolve trabalho em doenças neuromusculares e atribui financiamentos a programas de investigação internacionais com qualidade.

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A Universidade de Coimbra anunciou hoje que o seu Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) vai receber 1,4 milhões de euros da Comissão Europeia para inovar em produtos biotecnológicos e no treino de jovens cientistas.

Os quatro projetos financiados – FOIE GRAS, TREATMENT, METAFLUIDICS e REP-EAT – são consórcios internacionais de várias entidades académicas, empresariais, hospitalares e associativas.

“Aumentar a taxa de sucesso em projetos europeus e coordenar alguns deles foi uma das apostas da atual direção do CNC e estamos muito satisfeitos com o resultado”, refere o presidente do CNC, João Ramalho-Santos.

O projeto FOIE GRAS, do qual o CNC é o líder, beneficiará de 476.713 euros “para treinar investigadores sobre a síndrome do fígado gordo não alcoólico, promovendo simultaneamente a transferência para a sociedade do conhecimento adquirido”, explica a Universidade de Coimbra.

“A doença tem afetado um número crescente de indivíduos no mundo, contribuindo para aumentar o risco de diabetes, cirrose hepática e cancro”, sublinha.

Já o consórcio TREATMENT conta com 495.746 euros “para formar investigadores na avaliação de disfunções metabólicas observadas em alguns órgãos, nomeadamente no cérebro, músculo, fígado e tecido gordo, causadas pela toma prolongada de medicamentos na esquizofrenia, os quais poderão ter fortes impactos negativos na saúde e bem-estar dos doentes”.

Segundo a instituição, no projeto METAFLUIDICS, com 407.590 euros, o objetivo é “encontrar e estudar a funcionalidade de genes de enzimas com valor biotecnológico, bem como descobrir produtos metabólicos (por exemplo, antibióticos) a partir de bactérias que habitam ambientes de elevada temperatura (termófilos) ou de elevada salinidade (halófilos)”.

“Criar um programa de ensino e investigação doutoral no domínio interdisciplinar da alimentação, distúrbios alimentares e biologia da reprodução, capacitando jovens investigadores para um cruzamento holístico da investigação em saúde” é o que pretende o projeto REP-EAT, com um orçamento de 100 mil euros.

A Universidade de Coimbra considera que os cientistas do CNC envolvidos, nomeadamente Paulo Oliveira, Milton Costa, Eugénia Carvalho, Carlos Palmeira, João Ramalho-Santos e John Jones, “constituem um restrito grupo de sucesso, visto que estes projetos europeus apresentam reduzidas taxas de aprovação de 6% a 28%”.

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segunda-feira, 29 fevereiro 2016 12:45

Fundação europeia financia estudo sobre diabetes da UC

Eugenia C

Uma fundação europeia atribuiu um financiamento de 100 mil euros a investigadores de Coimbra para estudarem feridas crónicas da diabetes, que podem provocar infeções graves e amputação, como é o caso do pé diabético.

A Fundação Europeia para o Estudo da Diabetes (FEED) atribuiu um financiamento a um grupo de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) para “estudar feridas crónicas da diabetes, que podem causar infeções graves e amputação”, anunciou hoje a UC.

A equipa de especialistas, coordenada por Eugénia Carvalho, vai investigar “o contributo conjunto de pequenas moléculas e ‘peptídeos’ nestas feridas, recorrendo a estudos ‘in vitro’ e pré-clínicos”, que “possam conduzir a ensaios clínicos com humanos num futuro próximo”.

O financiamento da FEED significa que a investigação que está a ser desenvolvida no CNC tem “grande importância para a saúde pública mundial, segundo os especialistas neste tema, caracterizada por ideias novas que recorrem a técnicas inovadoras”, afirma Eugénia Carvalho, citada pela UC, numa nota hoje divulgada.

“A distinção sai reforçada no atual quadro de financiamento para a investigação científica, quer a nível nacional, quer a nível europeu, em que existe uma enorme competição nas verbas para as áreas da investigação biomédica”, sustenta a investigadora.

A úlcera crónica do pé diabético ocorre em cerca de 20% dos doentes diabéticos, calculando-se que a diabetes poderá afetar, de acordo com a Federação Internacional da Diabetes, cerca de 552 milhões de adultos em 2030.

“A infeção está relacionada com 85% das amputações e não existe, até ao momento, terapia adequada que elimine a necessidade de amputação”, sublinha a UC.

O estudo do CNC vai ser realizado em colaboração com a Universidade de Roskilde, na Dinamarca.

A FEED comprometeu-se em financiar investigação dos países europeus num valor que ascenderá a 100 milhões de euros, procurando alertar para “a severidade e magnitude desta doença”, conclui a UC.

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O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.