Cientistas acabam de revelar como as bactérias invasoras evoluem no intestino dos mamíferos a longo prazo. “Este é o primeiro estudo a avaliar a evolução das bactérias num organismo vivo, com uma microbiota saudável e livre de antibióticos num período superior a um ano, o equivalente a seis milhares de gerações de micróbios”, afirma Isabel Gordo, investigadora principal do grupo de Biologia Evolutiva do Instituto Gulbenkian de Ciência que liderou o estudo. O artigo, publicado na prestigiosa revista Nature Communications, deslinda dados importantes que poderão ser usados para antecipar e evitar a colonização por bactérias patogénicas ou a resistência a antibióticos.
A equipa científica liderada por Teresa Gonçalves, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, vai investigar a interação entre os microrganismos que habitam o intestino e os recetores de adenosina, onde pode estar a chave para tratar várias doenças, entre as quais a obesidade.
A Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino (APDI) assinala o Dia Mundial da Doença Inflamatória do Intestino (DII), a 19 de maio, com webinars online – através do facebook e youtube -, dedicados às diferentes fases da doença ao longo da vida, ou sejana criança, no adolescente, no adulto e no sénior.
Uma equipa de cientistas, incluindo a portuguesa Paula Salgado, descobriu que a superbactéria “C. diff”, que infeta o intestino, tem uma camada compacta de proteínas que propicia a sua resistência a antibióticos.
Investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) descobriram que a genética de bactérias intestinais pode ser alterada por uma alimentação pobre em fibras e tornar o intestino mais permeável a infeções e inflamações.
Um estudo da Universidade de Coimbra (UC) revelou como a doença de Parkinson pode ser desencadeada no intestino e daí progredir para o cérebro. O mesmo decorreu durante os últimos cinco anos no Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC-UC), e foi financiado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) em mais de meio milhão de euros.
Uma equipa do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto vai procurar perceber como é que as bactérias do intestino podem influenciar características da personalidade.
Estudo identifica algumas bactérias comensais, que se encontram naturalmente no intestino humano, como produtoras de compostos inibidores do vírus SARS-CoV-2.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.