Este foi o título da palestra de Rui Tato Marinho, diretor do Plano Nacional para as Hepatites Virais, que, durante a mesa redonda “Hepatites víricas” enquadrada nas 13.as Jornadas de Atualização em Doenças Infeciosas do Hospital Curry Cabral (CHULC), abordou os objetivos assim como o trabalho desenvolvido no âmbito desse programa, que pela primeira vez integra um dos 12 projetos prioritários a nível nacional.
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) anunciou que os tratamentos realizados para a hepatite C diminuíram 62,5%, no ano passado, em consequência de uma quebra no número de pedidos.
Em comunicado, a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia [SPG] congratula os vencedores do Nobel da Medicina 2020.O Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina deste ano foi hoje atribuído ao trio de investigadores Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice, que de modo muito direto, contribuíram para a identificação do vírus da hepatite C, em 1989.
O prémio Nobel da Medicina foi atribuído ontem, segunda feira, a três cientistas pela descoberta do vírus da Hepatite C, anunciou a academia.
Cerca de 200 pessoas em situação de maior vulnerabilidade na Área Metropolitana de Lisboa vão passar a dispor de um serviço de rastreio à hepatite C (VHC), sem ter de se deslocar ao hospital, foi hoje anunciado.
“Portugal iniciou bem o processo de tratamento e cura dos doentes infetados com hepatite C, mas está a perder o comboio e, a continuar assim, não vai atingir as metas da Organização Mundial de Saúde (OMS) para erradicar a patologia até 2030, ao contrário de outros países da Europa, que começaram depois de nós”.
Atualmente estima-se que existem em Portugal 89.200 de doentes com hepatite C. De acordo com os parâmetros da Organização Mundial da Saúde e tendo por base os níveis das 24 políticas de intervenção pública existentes no País, o cálculo desta análise indica que Portugal não vai alcançar a eliminação até 2030.
Os antigos e atuais utilizadores de droga têm, a partir de hoje, uma consulta para tratamento da hepatite C fora dos hospitais, uma iniciativa do Grupo de Ativistas em Tratamento, que pretende aproximar esta população dos cuidados de saúde.
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.