Um em cada dez portugueses deixou, no último ano, de comprar medicamentos prescritos pelo médico por falta de dinheiro, um valor que baixou relativamente a 2016.
Os cidadãos portugueses estão a utilizar mais medicamentos: em 2017, adquiriram mais 1,4 milhões de embalagens de medicamentos nas farmácias face a 2016, tendo sido dispensadas 157 milhões no total, o maior volume dos últimos cinco anos.
Os encargos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos mantêm-se estáveis, representando 1,23% do PIB, já relativamente ao orçamento do SNS, dizem respeito a um quarto (25,4%), de acordo com os dados revelados pelo Infarmed.
No dia 1 de janeiro entraram em vigor os novos preços dos medicamentos não-genéricos, que são estabelecidos com base nos que vigoram em três países de referência – Espanha, França e Itália – tal como foi estabelecido em portaria, de acordo com o Infarmed.
No início deste mês arrancou, em Bragança, o projeto-pilo SAFE – Serviço Nacional de Assistência Farmacêutica –, com o objetivo de melhorar o acesso dos portugueses aos medicamentos urgentes durante a noite.
Esta segunda-feira, mais de uma centena de venezuelanos pediram ao Governo do presidente Nicolás Maduro que abra um canal humanitário para a entrada de medicamentos no país e assim reduzir o impacto da crise do setor.
Um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) hoje divulgado revela que um em cada 10 portugueses não compraram medicamentos prescritos pelo médico por motivos financeiros no ano passado.
A startup vencedora do concurso para empresas em fase inicial na conferência de tecnologia Web Summit, em Lisboa, já tem 8.700 pré-reservas para o 'mini frigorífico' portátil para medicamentos que custa pelo menos 150 euros, segundo o fundador.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.