A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) mantém a greve de 8 e 9 de março, após reunião negocial em que não se abordaram medidas para melhorar as condições de trabalho dos médicos, nomeadamente, do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) agendou uma greve nacional de médicos para os dias 8 e 9 de março, em resposta à falta de compromisso, por parte do Ministério da Saúde, em negociar as grelhas salariais e na falta de medidas para salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
No âmbito das negociações com o Ministério da Saúde, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) enviou uma proposta de revisão dos direitos de parentalidade para os médicos com o intuito de ter em conta o trabalho noturno, as horas extraordinárias obrigatórias e a penosidade e o risco associado ao trabalho médico.
Na reunião negocial do Ministério da Saúde com os sindicatos médicos de 15 de dezembro, foi constituído um grupo de trabalho para as grelhas salariais, que irá reunir na próxima semana. Em janeiro, o Ministério da Saúde terá de estar obrigatoriamente disponível para uma verdadeira negociação das grelhas salariais, caso contrário a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) será forçada a avançar para a greve.
O Conselho Nacional da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) elegeu, a 10 de dezembro, a sua nova Comissão Executiva, com Joana Bordalo e Sá a assumir a presidência, e decidiu que não é possível adiar mais a negociação das grelhas salariais, no processo negocial em curso com o Ministério da Saúde.
Sindicatos dos médicos e Ministério da Saúde voltam hoje a reunir-se para uma segunda ronda de negociações, depois do encontro realizado a 9 de novembro que deu início formal a este processo.
No dia 24 de setembro, no Porto, reúnem-se com o Ministério da Saúde, em Conselho Nacional, os sindicatos da Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.