Leia o artigo de opinião da autoria de Rita Serras Jorge, do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado, a propósito Dia Internacional de Consciencialização para a Hepatite C, assinalado a 1 de outubro, acerca do diagnóstico atempado desta doença, nomeadamente junto dos grupos de risco, havendo hoje terapêuticas curativas.
Este foi o título da palestra de Rui Tato Marinho, diretor do Plano Nacional para as Hepatites Virais, que, durante a mesa redonda “Hepatites víricas” enquadrada nas 13.as Jornadas de Atualização em Doenças Infeciosas do Hospital Curry Cabral (CHULC), abordou os objetivos assim como o trabalho desenvolvido no âmbito desse programa, que pela primeira vez integra um dos 12 projetos prioritários a nível nacional.
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) anunciou que os tratamentos realizados para a hepatite C diminuíram 62,5%, no ano passado, em consequência de uma quebra no número de pedidos.
Em comunicado, a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia [SPG] congratula os vencedores do Nobel da Medicina 2020.O Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina deste ano foi hoje atribuído ao trio de investigadores Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice, que de modo muito direto, contribuíram para a identificação do vírus da hepatite C, em 1989.
O prémio Nobel da Medicina foi atribuído ontem, segunda feira, a três cientistas pela descoberta do vírus da Hepatite C, anunciou a academia.
Cerca de 200 pessoas em situação de maior vulnerabilidade na Área Metropolitana de Lisboa vão passar a dispor de um serviço de rastreio à hepatite C (VHC), sem ter de se deslocar ao hospital, foi hoje anunciado.
“Portugal iniciou bem o processo de tratamento e cura dos doentes infetados com hepatite C, mas está a perder o comboio e, a continuar assim, não vai atingir as metas da Organização Mundial de Saúde (OMS) para erradicar a patologia até 2030, ao contrário de outros países da Europa, que começaram depois de nós”.
Atualmente estima-se que existem em Portugal 89.200 de doentes com hepatite C. De acordo com os parâmetros da Organização Mundial da Saúde e tendo por base os níveis das 24 políticas de intervenção pública existentes no País, o cálculo desta análise indica que Portugal não vai alcançar a eliminação até 2030.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.