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[caption id="attachment_5764" align="alignleft" width="300"]poliomielite De acordo com uma norma da DGS, os viajantes provenientes de países de risco “devem ser imediatamente vacinados com uma dose suplementar de vacina inactivada contra a poliomielite”, se não tiverem prova de terem levado a vacina nas seis semanas antes da viagem[/caption]

Todos os grupos de imigrantes, refugiados ou asilados que cheguem a Portugal de países de risco em relação à poliomielite devem ser imediatamente vacinados com uma dose suplementar da vacina contra a doença, segundo a Direcção-Geral da Saúde.

De acordo com uma norma publicada ontem no site da DGS, os viajantes provenientes de países de risco “devem ser imediatamente vacinados com uma dose suplementar de vacina inactivada contra a poliomielite”, se não tiverem prova de terem levado a vacina nas seis semanas antes da viagem.

Também devem ser vacinados contra o sarampo segundo as recomendações do Programa Nacional de Vacinação ou de acordo com outros esquemas, que serão decididos em função do risco.

Na norma hoje publicada, a DGS lembra que ocorreu recentemente, em finais do ano passado, um surto de poliomielite na Síria, país com graves problemas sociais devido à guerra civil e com consequente descida das coberturas vacinas nos últimos dois anos.

No final do ano passado, as autoridades portuguesas afirmavam estar atentas ao risco de novos casos de poliomielite na sequência do surto na Síria, tendo garantido que os refugiados sírios acolhidos em Portugal foram vacinados segundo o programa nacional, que inclui a vacina contra a doença.

De acordo com a norma da DGS, há ainda evidência de transmissão do vírus selvagem da poliomielite em Israel e na Palestina, embora sem casos da doença, enquanto Afeganistão, Nigéria e Paquistão estão identificados como países com poliomielite endémica.

A poliomielite é uma doença do sistema nervoso, causada por um vírus, que pode provocar paralisia permanente e levar até à morte, caso afecte os músculos envolvidos no sistema respiratório.

A transmissão do vírus está associada a más condições de higiene.

As autoridades consideram que a poliomielite, à semelhança do que ocorreu com a varíola em 1980, é uma doença passível de ser erradicada e tem vindo a ser progressivamente eliminada em vastas regiões do mundo.

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[caption id="attachment_5591" align="alignleft" width="300"]parto Houve menos mortes fetais nos hospitais, mas aumentaram nos domicílios, indica o estudo, no qual se lê: “Em 2012 houve aumento da taxa de mortalidade sem que tenha existido uma diferença global (com qualquer significado estatístico) na respectiva mortalidade infantil em comparação com o observado no ano anterior ou para 2009”[/caption]

A taxa de natalidade tem vindo a descer nos últimos quatro anos e subiu a mortalidade fetal e pós-neonatal nos últimos dois, indica um estudo comparativo com base nos anos entre 2009 e 2012 realizado pela DGS.

O trabalho estatístico, publicado pela Direcção Geral da Saúde, analisa em quase 200 páginas a evolução da taxa de nascimentos e da mortalidade e salienta nomeadamente um aumento da mortalidade fetal (antes do nascimento) em 2012, comparando com o 2011. A mortalidade neonatal (crianças com menos de 28 dias) manteve-se idêntica a 2011 mas subiu em relação a 2010.

Aumento também da pós-neonatal (crianças com mais de 28 dias e menos de um ano) no mesmo período de comparação, especialmente no Centro e Algarve (exceptuando-se o Alentejo, onde diminuiu).

Houve menos mortes fetais nos hospitais, mas aumentaram nos domicílios, indica o estudo, no qual se lê: “Em 2012 houve aumento da taxa de mortalidade sem que tenha existido uma diferença global (com qualquer significado estatístico) na respectiva mortalidade infantil em comparação com o observado no ano anterior ou para 2009”.

“Na informação disponível dos nascimentos em hospitais públicos observou-se que em 2012 continuam a aumentar os nascimentos de baixo peso apesar da diminuição substancial do número de nascimentos”, diz o estudo, no qual se recomenda uma análise ao “preocupante” aumento da mortalidade fetal tardia.

Na análise dos dados houve menos morte fetal nas regiões Norte e Lisboa mas mais no Centro, Alentejo e Algarve. Também a mortalidade neonatal decresceu em 2012 nas regiões Norte e Lisboa (relativamente a 2009) e subiu nas restantes regiões relativamente a 2010.

Resume o documento que no ano passado o número de nascimentos no Serviço Nacional de Saúde “diminuiu de forma significativa”, uma “tendência que se tem vindo a consolidar”, e tem vindo a aumentar os nascimentos com pesos baixos (menos de 1500 gramas).

E que a mortalidade infantil em 2012 foi globalmente comparável a anos anteriores, ainda que dentro desta tenham aumentado nesse ano os casos de mortalidade fetal e pós-neonatal.

 

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[caption id="attachment_4216" align="alignleft" width="300"]vacinagripe Até 19 de Dezembro tinham sido vacinadas gratuitamente 1,1 milhão de pessoas com 65 ou mais anos, abrangendo 62% da população portuguesa pertencente a este grupo etário, número que ultrapassa a meta que tinha sido estabelecida pela DGS.
A DGS tinha fixado o objectivo de vacinar 60% daqueles cidadãos[/caption]

Mais de um milhão de pessoas com mais de 65 anos foram vacinadas gratuitamente contra a gripe sazonal nos centros de saúde, segundo dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS), hoje divulgados.

Até 19 de Dezembro tinham sido vacinadas gratuitamente 1,1 milhão de pessoas com 65 ou mais anos, abrangendo 62% da população portuguesa pertencente a este grupo etário, número que ultrapassa a meta que tinha sido estabelecida pela DGS.

A DGS tinha fixado o objectivo de vacinar 60% daqueles cidadãos.

Na época de gripe anterior (2012-2013) a cobertura vacinal antigripal foi de 45%, verificando-se, portanto, um acréscimo na época actual.

A DGS sublinha que estes números vêm interromper “a tendência decrescente que vinha sendo observada desde a época 2009-2010”.

O relatório do vacinómetro, divulgado hoje e que monitoriza em tempo real a taxa de cobertura da vacinação, indicava que até àquela data tinham sido vacinados perto de 1,5 milhões de portugueses com mais de 60 anos.

O mesmo relatório dava conta de que restringindo a taxa de cobertura apenas às pessoas com mais de 65 anos, tinham sido vacinados 1.260.216 portugueses.

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[caption id="attachment_5290" align="alignleft" width="300"]ipolisboa Segundo a nota da DGS, “com a nomeação dos elementos responsáveis pela coordenação da Rede Nacional de Bancos de Tumores, o PNDO decidiu tornar público o lançamento da Rede Nacional de Bancos de Tumores em sessão a realizar no dia 12 de Dezembro de 2013, às 14h30m no Auditório do IPO-Lisboa”.[/caption]

Em nota enviada às redacções, a Direcção-Geral da Saúde informa que será apresentado, na próxima quinta-feira, dia 12, em Lisboa, o projecto de criação de uma Rede Nacional de Bancos de Tumores (RNBT).

Segundo a nota da DGS, “com a nomeação dos elementos responsáveis pela coordenação da Rede Nacional de Bancos de Tumores, o PNDO decidiu tornar público o lançamento da Rede Nacional de Bancos de Tumores em sessão a realizar no dia 12 de Dezembro de 2013, às 14h30m no Auditório do IPO-Lisboa”.

No comunicado, esclarece que “um banco de tumores é um tipo particular de biobanco, que consiste na colecção organizada de amostras de tumores (neoplasias), podendo compreender tecidos não-neoplásicos. As amostras arquivadas no banco de tumores podem ser constituídas por fragmentos, células e/ou líquidos, ou seus derivados (DNA, RNA, proteínas), independentemente do tipo de preservação das amostras biológicas”.

Segundo a DGS, “a criação de uma Rede Nacional de Bancos de Tumores é um instrumento essencial para o desenvolvimento da investigação científica, permitindo a disponibilização de material biológico, para responder a questões do presente e do futuro, dentro do respeito dos princípios éticos e legais. A Rede Nacional potencia o papel de cada banco individual, ao permitir aceder a uma quantidade muito maior de amostras, obedecendo aos mesmos critérios de qualidade”.

 

 

 

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[caption id="attachment_5170" align="alignleft" width="300"]leiteempo Bárbara Menezes, da divisão de saúde infantil e juvenil da DGS, disse hoje num seminário em Lisboa que está a ser elaborada uma norma com regras e instruções para preparar e manusear leite em pó para lactentes, frisando que estes produtos não são estéreis e podem conter microorganismos patogénicos. Enquanto esta norma não está criada, Bárbara Menezes lembrou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o leite em pó para bebés seja preparado com água a pelo menos 70 graus, precisamente porque as fórmulas não são estéreis[/caption]

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) revelou hoje que está a criar uma norma nacional com orientações sobre a preparação do leite em pó para bebés, dirigida a profissionais de saúde, pais e instituições.

Bárbara Menezes, da divisão de saúde infantil e juvenil da DGS, disse hoje num seminário em Lisboa que está a ser elaborada uma norma com regras e instruções para preparar e manusear leite em pó para lactentes, frisando que estes produtos não são estéreis e podem conter microorganismos patogénicos.

Enquanto esta norma não está criada, Bárbara Menezes lembrou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o leite em pó para bebés seja preparado com água a pelo menos 70 graus, precisamente porque as fórmulas não são estéreis.

A responsável adiantou ainda que a água engarrafada também não é estéril, daí o conselho para que os leites sejam preparados com água fervida e que todos os equipamentos envolvidos na preparação sejam esterilizados.

Bárbara Menezes disse ainda que todas as instituições, como hospitais ou creches, devem definir orientações escritas para a preparação de fórmulas infantis, que devem estar expostas e visíveis.

Érica Lopes, enfermeira e organizadora do seminário, que decorre hoje em Lisboa, considera que este tema dos leites artificiais é pouco divulgado em Portugal, mesmo entre os profissionais de saúde.

Numa orientação disponível no seu site, a OMS avisa que os processos de fabrico dos leites em pó não são estéreis, podendo estas fórmulas ficar contaminadas com duas bactérias: Enterobacter sakazakii e Salmonella entérica.

Segundo uma avaliação de risco realizada pela OMS e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO), em 2006, os leites em pó nunca devem ser preparados com água a uma temperatura inferior a 70 graus.

Apesar disso, alguns fabricantes indicam, nos rótulos dos seus produtos, que o leite pode ser preparado com água a 30 ou a 40 graus.

“Quando se prepara a fórmula com água a menos de 70 graus, a temperatura não é suficiente para inactivar por completo” os microorganismos nocivos, refere a OMS nas suas orientações, recomendando que as instruções dos fabricantes sejam revistas.

Em Portugal, Ricardo Assunção, outro dos organizadores do seminário de hoje, realizou em 2008 um estudo sobre a presença de microorganismos nas fórmulas de leite na região de Lisboa, tendo confirmado a ideia de que estes leites em pó não são produtos estéreis.

Embora nas amostras analisadas tenha encontrado níveis de contaminação muito reduzidos, detectou também a presença de uma bactéria ambiental que já esteve implicada em surtos associados a cuidados intensivos neonatais.

No final do estudo realizado na Universidade Técnica de Lisboa, Ricardo Assunção recomenda que as mães que não possam ou não queiram amamentar sejam alertadas para o facto de as fórmulas infantis em pó não serem estéreis e que determinados agentes podem ser responsáveis por situações graves de doença.

Além disso, é ainda sugerido que se melhore a rotulagem dos produtos e que se desenvolvam directrizes transversais para preparação e uso destes leites em pó.

 

 

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O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.