Enquadrado no 50.º Congresso Português de Neonatologia, decorreu o simpósio organizado pela Sanofi intitulado “Uma Nova Era na Proteção de Todas as Crianças contra o RSV”. Neste simpósio, moderado por Carmen Carvalho, estiveram presentes, como palestrantes, Teresa Tomé, pediatra neonatologista no Hospital dos Lusíadas de Lisboa, e Teresa Bandeira, pediatra e coordenadora da unidade de Pneumologia Pediátrica do Hospital de Santa Maria, CHULN.
O projeto de vigilância da infeção pelo Vírus Sincicial Respiratório (RSV), a rede VigiRSV, assinala um ano de atividade. Esta é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) que está já presente em 17 hospitais a nível nacional e da qual resultaram inúmeras apresentações à comunidade médica, para sensibilizar para as infeções pelo RSV e o seu impacto na sociedade.
As bronquiolites e pneumonias são algumas das infeções respiratórias particularmente comuns em crianças, sendo a maioria destas infeções causadas pelo vírus sincicial respiratório (RSV). Com graves implicações na saúde, “a infeção respiratória do trato inferior, é uma das principais causas de morbilidade nas crianças nos primeiros 5 anos de vida”, refere Teresa Tomé, neonatalogista, ex-coordenadora da neonatologia do Centro Hospitalar Lisboa Central e um dos membros da iniciativa “ThinkTank – inspirar à mudança”. Leia a entrevista na íntegra.
A Sanofi e a AstraZeneca estão a desenvolver o primeiro anticorpo experimental de ação prolongada para conseguir, futuramente, proteger a população pediátrica contra infeções do trato respiratório inferior (ITRI) medicamente atendidas para a época do vírus sincicial respiratório (RSV, do inglês).
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.