Miguel David Natal, especialista em Medicina Geral e Familiar (MGF), a frequentar o Mestrado em Cuidados Paliativos na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, pretende realizar um estudo sobre a temática “A Medicina Geral e Familiar Face aos Cuidados Paliativos. Ações Paliativas e Formação em CP”. Nesse sentido, e com o auxílio do departamento de investigação da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), será disponibilizado um questionário a todos os especialistas.
O objetivo desta parceria é dinamizar e promover programas e projetos de âmbito educacional nas áreas dos cuidados continuados e paliativos e da solidariedade social. Estará também envolvido no projeto o Núcleo Universitário de Voluntariado dos Estudantes de Medicina (NUVEM).
O Núcleo de Estudos de Medicina Paliativa (NEMPal) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), vai realizar as IV Jornadas (NEMPal) no dia 19 de março. O evento, que se realizará na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, em formato híbrido, apresenta como principal objetivo a promoção de uma reflexão sobre terapias não convencionais na prestação de cuidados de saúde no que concerne a cuidados paliativos.
A Associação de Cuidados Paliativos afirmou hoje que o SNS está “absolutamente parado” na prestação destes cuidados e alerta para “o risco e o grave erro” que se corre de medir o seu sucesso exclusivamente pela resposta à Covid-19.
A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou a criação de um “BI dos cuidados paliativos”, até ao final do ano, para permitir a monitorização das equipas a nível hospitalar e dos cuidados de saúde primários.
Em metade das equipas de cuidados paliativos os médicos têm, diariamente, nove minutos ou menos por cada doente e os psicólogos e assistentes sociais um a dois minutos, revela um estudo do Observatório Português de Cuidados Paliativos (OPCP).
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.