Novos problemas emergiram ou, finalmente, receberam a atenção devida, como é o caso do burnout, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu na lista de doenças ocupacionais, ou seja, das patologias contraídas em contexto laboral. Ao assinalar-se o Dia Mundial da Saúde Mental, a 10 de outubro, a Médis alerta para a necessidade dos sintomas do burnout serem mais conhecidos, para que se possa prevenir ou detetar precocemente a doença, evitando o seu agravamento.
Um estudo internacional, que envolve mais de uma centena de cientistas de 42 países, incluindo Portugal, concluiu que os países ocidentais, sobretudo os mais ricos e onde há uma cultura mais individualista, são os mais afetados pelo burnout parental.
A pandemia de Covid-19 não teve o mesmo impacto “na qualidade da parentalidade e das relações com os filhos, para todas as mães e pais”, em Portugal. A conclusão é de um estudo sobre burnout parental realizado por investigadoras das universidades de Coimbra (UC) e do Porto (UP).
Um estudo desenvolvido por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) concluiu que, durante o combate à pandemia de Covid-19, mais de metade dos profissionais de saúde apresentaram sinais de burnout, stress e ansiedade.
A Associação Encontrar+se - Associação para a Promoção da Saúde Mental, em parceria com a Católica Porto Business School, irá apresentar os resultados preliminares da implementação do programa Mind at Work, sobre a importância da promoção da saúde e bem-estar no local de trabalho, no dia 5 de dezembro, pelas 14h15, no Auditório Carvalho Guerra, no Campus da Foz da Universidade Católica.
Um terço dos trabalhadores estão em risco de esgotamento profissional e cerca de metade queixa-se da falta de apoio dos supervisores em situações de maior stress, alerta a Deco.
Um estudo coordenado pela Unidade de Investigação em Epidemiologia, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) concluiu que a síndrome de burnout afeta todos os profissionais que trabalham em hospitais, independentemente da função que desempenham.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.