Os hospitais públicos dispõem de 1.015 camas de cuidados intensivos, mais 134% do que no início da pandemia, no âmbito de investimentos para aproximar esta área dos parâmetros de outros países europeus, anunciou a ministra da Saúde.
A criação de 400 novas camas de cuidados intensivos até ao final do primeiro trimestre de 2021, proposta pelo PEV, foi hoje aprovada na especialidade orçamental, mas foi rejeitada a contratação de mais profissionais de saúde para esta rede.
O Hospital de Santa Maria quase esgotou na quarta-feira a capacidade atual de cuidados intensivos para doentes Covid-19, com apenas uma cama livre, mas prevê alargar a capacidade para 28 vagas e, se necessário, chegar às 48.
A ocupação das camas dedicadas à Covid-19 nos hospitais do Norte ascendia a meio desta semana a 61% na valência de enfermaria e a 70% no caso dos cuidados intensivos, segundo a Administração Regional de Saúde.
A ministra da Saúde revelou ontem que estão ocupadas 6% das camas que poderão ser utilizadas por doentes com Covid-19 nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e no Porto e 18% das camas em unidades de cuidados intensivos.
O Hospital de Vila Nova de Gaia vai abrir em novembro uma nova unidade de cuidados intensivos, obra orçada em 3,3 milhões de euros, revelou ontem o conselho de administração (CA), que tenciona abrir a nova urgência "em datas aproximadas".
A ministra da Saúde reconheceu a necessidade de reforçar a capacitação de recursos humanos nos serviços de medicina intensiva, observando, no entanto, que esse é um processo demorado.
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.