“Quando falamos em telemedicina, temos de ter logo a noção de que não falamos só de uma mera chamada telefónica, de um mero email — falamos mesmo de consultas estruturadas com os seus critérios, com os seus protocolos (…)”. Quem o diz é Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), que partilhou com o Jornal Médico a sua visão sobre a temática das tecnologias ao serviço da saúde, numa conversa em que deu nota da importância da criação de parcerias entre quem idealiza a formação e as sociedades científicas ou grupos científicos idóneos.
Para além de qualificar como “lamentáveis” e “desrespeitosas” para com o trabalho dos médicos de família as recentes declarações de Manuel Heitor, Nuno Jacinto, presidente da APMGF, em entrevista ao Jornal Médico, diz ser “incompreensível que um ministro, mesmo com a tutela apenas do Ensino Superior, fale em diminuir exigência de formação profissional”, considerando ser “um contrassenso que não se coaduna com a sociedade moderna”.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) assegura que os centros de saúde não conseguem assumir, por si só, a administração de uma terceira dose da vacina.
O presidente da APMGF – Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Nuno Jacinto, não tem dúvidas da importância de exaltar o papel dos médicos de família através de um dia internacional dedicado. Um papel central nos sistemas de saúde e, em concreto, no Serviço Nacional de Saúde (SNS), pelo acompanhamento dos utentes ao longo de todas as fases da vida, garantindo, assim, o acesso universal, transversal e equitativo a cuidados de saúde de proximidade.
As palavras que fazem o título desta entrevista espelham o sentir do recém-empossado presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Nuno Jacinto, relativamente às lacunas identificadas ao nível dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) e às dificuldades com que os médicos de família se deparam no exercício da atividade. Um cenário que se agravou com a alocação ao acompanhamento de doentes covid em domicílio e que o faz defender que esta teria sido a oportunidade para investir nos cuidados de saúde em Portugal, dando continuidade a uma reforma inacabada que deixou o País a duas velocidades.
“Queremos ser médicos de família por inteiro”. As palavras são do presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Nuno Jacinto, proferidos na posse dos novos órgãos sociais, este sábado, 23 de janeiro. Numa cerimónia virtual, reiterou que “chegar a altura de afirmar o valor” da especialidade.
Os últimos meses foram vividos por todos nós num contexto absolutamente anormal e inusitado.
Atravessamos tempos difíceis, onde a nossa resistência é colocada à prova em cada dia, realidade que é ainda mais vincada no caso dos médicos e restantes profissionais de saúde. Neste âmbito, os médicos de família merecem certamente uma palavra de especial apreço e reconhecimento, dado o papel absolutamente preponderante que têm vindo a desempenhar no combate à pandemia Covid-19: a esmagadora maioria dos doentes e casos suspeitos está connosco e é seguida por nós.
A lista SER APMGF, liderada por Nuno Jacinto, ganhou as eleições para os órgãos nacionais da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF). Estas decorreram a 21 de novembro, tendo a lista sido eleita com 283 votos para a Direção Nacional, 277 para o Conselho Fiscal e 284 para a Mesa da Assembleia Geral.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.