O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) “apela veementemente” ao Governo que tenha já pronto o concurso para os cerca de 900 médicos que terminam a especialidade em abril, para evitar o “lamentável atraso” verificado este ano.
O ministro da Saúde garantiu que o Governo mantém a porta aberta para o diálogo com os médicos, que têm uma greve marcada para abril, mas lembrou que há limites relativos à segurança orçamental e à estabilidade do país.
Mais de 3.500 horas semanais de serviços médicos vão ser contratadas a empresas para diversos centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo, denunciou a Ordem dos Médicos (OM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
Organizações representativas dos médicos decidiram ontem recorrer a uma greve de três dias caso o Ministério da Saúde não satisfaça o caderno reivindicativo destes profissionais até ao final de março.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) exige que o Ministério da Saúde retome as negociações com os médicos, lamentando que desde a última greve, em novembro, não tenha havido qualquer contacto do Governo.
Pelo menos 200 dos cerca de 700 médicos recém-especialistas que aguardam há meses por um concurso já saíram para o estrangeiro ou para hospitais privados e parcerias público-privadas, segundo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apelou ao ministro da Saúde para que proceda à “imediata abertura dos concursos” para os médicos recém-especialistas que concluíram o internato médico em 2017.
Os sindicatos dos médicos anunciaram ontem que a adesão à greve foi “expressiva” nos hospitais e cuidados de saúde primários, garantindo que vão “endurecer as formas de luta” se o governo não avançar com negociações.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.