Os doentes dos 80 aos 89 anos com diabetes, hipertensão e depressão vão ao médico de família 7,6 vezes por ano, em média, segundo um estudo hoje divulgado pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) garante que os especialistas saíram com “uma mão cheia de nada” da reunião com o Governo, agendada para a passada sexta feira, onde foram discutidas as reivindicações que se arrastam há cerca de um ano e meio, sendo objetivo da mesma que o executivo apresentasse uma contraposta negocial. Sob ameaça de greve, aquela entidade sindical acusa o Governo de não deixar outra alternativa à classe médica.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) consideram necessária a contratação de 300 médicos de família, que dariam assistência a 570 mil utentes e pediram aos presidentes das câmaras dos distritos da zona centro para que sensibilizem o Ministério da Saúde.
Os médicos anunciaram recentemente que vão realizar uma greve de dois dias na primeira semana de outubro, após o período eleitoral, se a nova proposta negocial que o governo vai apresentar não levar em conta as suas reivindicações.
As organizações representativas dos médicos vão reunir-se na próxima terça-feira para discutir o “incumprimento de várias matérias” por parte do Ministério da Saúde.
O Secretariado Regional do Alentejo do SIM reportou à Autoridade para as Condições do Trabalho a falta de condições de trabalho nos Gabinetes de Atendimento Geral/Especialidade no Serviço de Urgência do Hospital Dr. José Maria Grande, Portalegre - ULSNA - requerendo uma inspeção urgente aquele local.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) classificou recentemente como irresponsável a medida de redução de 35% com médicos tarefeiros.
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considerou ontem que uma reunião mantida com o ministro da Saúde permitiu o “desbloqueamento e avanços” em matérias que motivaram a greve destes profissionais na semana passada.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.