“O que mudou no tratamento do doente com depressão?” foi a questão a que Luís Madeira tentou responder durante o simpósio promovido pela Lundbeck, no âmbito da 27.ª edição das Jornadas Nacionais Patient Care. Ao longo da sessão, o vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental e coordenador de Psiquiatria no Hospital CUF Descobertas deu a conhecer a história do tratamento da depressão, centrando-se nos últimos 10 anos de evolução da terapêutica e, em particular, nas mais-valias da vortioxetina. Saiba mais na edição 140 do Jornal Médico.
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Nos últimos tempos, temos assistido ao êxodo crescente de médicos, em geral, e Especialistas de Medicina Geral e Familiar, em particular, do Serviço Nacional de Saúde, uns por aposentação e outros por optarem por sair da função pública, ou até pela emigração. A rigidez da tutela, o excesso de burocracia, a falta de material e equipamento nas unidades, as carreiras e salários completamente desfasados da realidade, entre outros, são fatores que vão afastando os médicos. Em algumas zonas do país é desolador o cenário de Centros de Saúde sem médicos, unidades com mais de 9 000 utentes, e apenas um médico ao serviço. Dando o exemplo do meu ACeS, numa zona geográfica e socio-económica até agradável, no último concurso de recrutamento médico, de 41 vagas, apenas 7 foram preenchidas! Onde ainda se vai percebendo alguma estabilidade e capacidade de retenção dos profissionais é, efectivamente, nas Unidades de Saúde Familiar modelo B.