No último dia da 27.ª edição das Jornadas Nacionais Patient Care, decorreu a conferência patrocinada pela Ferrer, “Polypill: Chegou a hora”, que contou com Francisco Araújo, coordenador do Departamento de Medicina Interna do Hospital Lusíadas Lisboa, como palestrante. Durante a sessão, o também presidente-eleito da Sociedade Portuguesa de Aterosclerose falou sobre o documento de consenso, “A polipílula na prevenção da doença cardiovascular”, que será publicado brevemente na Revista Portuguesa de Cardiologia, e deu a conhecer toda a evidência tida em conta no desenvolvimento do artigo. Saiba mais na edição 140 do Jornal Médico.
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Nos últimos tempos, temos assistido ao êxodo crescente de médicos, em geral, e Especialistas de Medicina Geral e Familiar, em particular, do Serviço Nacional de Saúde, uns por aposentação e outros por optarem por sair da função pública, ou até pela emigração. A rigidez da tutela, o excesso de burocracia, a falta de material e equipamento nas unidades, as carreiras e salários completamente desfasados da realidade, entre outros, são fatores que vão afastando os médicos. Em algumas zonas do país é desolador o cenário de Centros de Saúde sem médicos, unidades com mais de 9 000 utentes, e apenas um médico ao serviço. Dando o exemplo do meu ACeS, numa zona geográfica e socio-económica até agradável, no último concurso de recrutamento médico, de 41 vagas, apenas 7 foram preenchidas! Onde ainda se vai percebendo alguma estabilidade e capacidade de retenção dos profissionais é, efectivamente, nas Unidades de Saúde Familiar modelo B.