Jorge Polónia: Alcançar positiva e transversalmente o controlo da hipertensão está na base do novo “tratado” da ESH
DATA
11/09/2023 09:45:45
AUTOR
Jornal Médico
Jorge Polónia: Alcançar positiva e transversalmente o controlo da hipertensão está na base do novo “tratado” da ESH

Membro do European Society of Hipertension (ESH) Council 2022-2023, Jorge Polónia integrou a task-force das novas guidelines apresentadas, em junho, no Congresso da ESH, em Milão, com repercussões no controlo dos doentes hipertensos, nomeadamente no que concerne à adesão terapêutica. Numa alongada conversa, o consultor de Medicina Interna, no Hospital Pedro Hispano – ULS de Matosinhos, e Professor Catedrático de Medicina Interna da FMUP destrinça as recomendações para vários subgrupos de doentes – salientando os aspetos mais próximos da realidade portuguesa. Nesse sentido, o especialista reforça o papel dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), em especial o dos especialistas em Medicina Geral e Familiar (MGF). “É importante que o médico de família esteja a par destas recomendações, pois este é o resultado do esforço de conciliar o que é a evidência, mas, também, aquilo que é prudência”, afirma. Saiba mais na edição 144 do Jornal Médico. 

Por favor faça login ou registe-se para aceder a este conteúdo

Generalização do modelo B: será a resposta para os problemas dos Cuidados de Saúde Primários?
Editorial | Denise Velho, membro da direção da APMGF
Generalização do modelo B: será a resposta para os problemas dos Cuidados de Saúde Primários?

Nos últimos tempos, temos assistido ao êxodo crescente de médicos, em geral, e Especialistas de Medicina Geral e Familiar, em particular, do Serviço Nacional de Saúde, uns por aposentação e outros por optarem por sair da função pública, ou até pela emigração. A rigidez da tutela, o excesso de burocracia, a falta de material e equipamento nas unidades, as carreiras e salários completamente desfasados da realidade, entre outros, são fatores que vão afastando os médicos. Em algumas zonas do país é desolador o cenário de Centros de Saúde sem médicos, unidades com mais de 9 000 utentes, e apenas um médico ao serviço. Dando o exemplo do meu ACeS, numa zona geográfica e socio-económica até agradável, no último concurso de recrutamento médico, de 41 vagas, apenas 7 foram preenchidas! Onde ainda se vai percebendo alguma estabilidade e capacidade de retenção dos profissionais é, efectivamente, nas Unidades de Saúde Familiar modelo B. 

Mais lidas