A Comissão Europeia (CE) vai investir 605 milhões de euros nos próximos sete anos para implementar uma União Europeia da Saúde, com medidas que preveem o reforço das agências europeias para controlo de doenças e de medicamentos.
A ministra da Saúde afirmou ontem, à saída de uma reunião em Bruxelas com os seus homólogos europeus, que as falhas no acesso a medicamentos estão longe de ser “um exclusivo nacional” ou prova de “falência” do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O ministro da Saúde reconheceu ontem em Mafra que Portugal tem de trabalhar para ter sustentabilidade na saúde, reagindo sem surpresas às conclusões do relatório pós-programa de ajustamento da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu a Portugal.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.