A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu reforçar o atendimento nos centros de saúde de forma a melhorar a resposta nas urgências dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O Governo vai reforçar financeiramente os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com 84 milhões de euros, anunciou o gabinete da ministra da Saúde, para que os hospitais comecem o novo ano “com uma situação financeira mais robusta”.
O número de consultas médicas realizadas no primeiro semestre nos centros de saúde e nos hospitais aumentou, comparativamente a 2020, registando-se também um aumento relativamente a 2019, antes da pandemia.
Os hospitais portugueses vivem agora uma fase de acalmia, depois de viverem meses de grande pressão e de registarem dezenas de mortes diárias, devido à pandemia da Covid-19.
O Governo prevê investir 250 milhões de euros (M€) em novos hospitais até ao final do próximo ano e 68 milhões em obras em infraestruturas já existentes, segundo o Programa de Estabilidade (PE) para 2021/2025.
A criação de 400 novas camas de cuidados intensivos até ao final do primeiro trimestre de 2021, proposta pelo PEV, foi hoje aprovada na especialidade orçamental, mas foi rejeitada a contratação de mais profissionais de saúde para esta rede.
O Ministério da Saúde determinou que os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) podem suspender a atividade assistencial não urgente durante o mês de novembro, segundo um despacho com data de ontem, assinado pela ministra da Saúde.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.