Diria que a pandemia que marca esta década criou desafios insondáveis e nos confrontou – enquanto cidadãos, sociedades, serviços públicos de saúde e outros similares e Estados – com o verdadeiramente inesperado, impensável e incerto.
Que as coisas mudaram significativamente ninguém duvida. Mas, prever o futuro, apostar em qual oráculo ou acreditar em algum vidente é que se tornou difícil.
A pandemia, além das características próprias e do enorme mediatismo que gira em seu redor, tem obviamente reflexos de grande dimensão na mortalidade, sobretudo dos grupos etários mais elevados e entre os doentes com polipatologia.
A abordagem do doente com psoríase pela Medicina Geral e Familiar e a sua gestão partilhada com a Dermatologia foram debatidas por médicos de ambas as especialidades, que sublinham a sua importância, no diagnóstico e tratamento dos utentes.
O médico especialista em Medicina Geral e Familiar (MGF) Rui Cernadas esteve presente numa conversa na web, partilhando a sua visão sobre a abordagem do doente psoriático pela MGF e a sua gestão partilhada com a Dermatologia.
Vivemos por um período infelizmente demasiado longo para todos e dramático desde que o novo vírus se tornou conhecido.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.