A revisão da literatura assinala que a remissão clínica na artrite reumatoide (AR) pode estar associada a benefícios económicos como, por exemplo, a redução dos custos médicos diretos e indiretos relacionados com a doença, em comparação com outros níveis de atividade da doença.
Uma equipa de investigadores da Universidade do Minho (UMinho) finalizou “com sucesso” o primeiro ensaio clínico em humanos de um novo medicamento português para a artrite reumatoide. A inovação resulta da investigação iniciada há mais de dez anos pela equipa de Artur Cavaco-Paulo no Centro de Engenharia Biológica, em Braga, e pela spin-off Solfarcos, com apoio de outras duas empresas.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) informou que um fármaco indicado para a artrite reumatoide vai sofrer dificuldades de abastecimento no segundo semestre do ano, devido ao aumento de utilização da respetiva substância ativa: tocilizumab 162 mg/0.9 ml, solução injetável em caneta ou seringa pré-cheia, para administração subcutânea (Roactemra).
O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), sediado em Penafiel, informou ter iniciado uma consulta dedicada à artrite reumatoide (AR), indicando tratar-se do primeiro hospital público no Norte do país com este serviço.
A AbbVie anunciou a publicação na Arthritis & Rheumatology de resultados do ensaio clínico de Fase III SELECT-EARLY. Trata-se de um estudo que avaliou upadacitinib em monoterapia em doentes com artrite reumatoide ativa moderada a grave sem tratamento prévio com metotrexato (MTX) ou com exposição limitada a MTX.
Uma parte muito significativa de doentes com artrite reumatoide pode estar com medicação excessiva, devido a má autoavaliação da sua condição, conclui um estudo hoje divulgado pela Universidade de Coimbra (UC).
A biofarmacêutica AbbVie anunciou novos dados de Fase III do ensaio clínico Select-Choice, em doentes com artrite reumatoide, que demonstram que upadacitinib (15 mg, toma diária única) alcançou o objetivo primário de não inferioridade, comparativamente com abatacept na alteração em relação aos valores iniciais no Índice de atividade da doença com 28 articulações – proteína C reativa (DAS28-PCR) à semana 12, bem como os objetivos secundários principais.
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.