Os peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendam a vacinação contra a gripe, cuja época de circulação do vírus se aproxima no hemisfério norte, para melhorar a luta contra a Covid-19 na iminente segunda onda da pandemia.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) alerta para a necessidade de o plano de vacinação da gripe sazonal ser programado atempadamente nos centros de saúde da região e apela à resolução do “problema grave” existente nos lares do país.
A Fundação Portuguesa do Pulmão alerta para a necessidade de se reforçarem, a breve trecho, as medidas de combate à infeção pelo SARS-CoV-2 e pelo influenza, justificando que “não se apresenta consolidada, nem em Portugal, nem a nível mundial, a situação epidemiológica da pandemia de Covid-19, sendo expetável um aumento significativo do número de casos de infeção pelo SARS-CoV-2, na sequência da época fria que se aproxima e da nova fase da vida social, com o início da escolaridade e a abertura de outras atividades”.
Vírus transmitidos pelo ar – como o da gripe (influenza) – podem propagar-se através do pó, fibras e outras partículas microscópicas, segundo um estudo levado a cabo por investigadores da Universidade de Califórnia e cujos resultados, com implicações na transmissão do novo coronavírus, foram hoje publicados no Nature Communications.
Inicia-se, hoje, a Semana Europeia da Vacinação. Para assinalar a data, o Movimento Doentes pela Vacinação (MOVA) relembra a importância da vacinação “ao longo da vida e, particularmente, a partir dos 65 anos”, destacando a antipneumocócica.
Os dados do relatório final do Vacinómetro 2019/2020, hoje divulgados, demonstram que foi alcançada a meta de 75% de taxa de vacinação proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em Portugal.
A gripe é em Portugal de baixa intensidade, mas com tendência crescente, segundo o boletim de vigilância epidemiológica da gripe do Instituto Ricardo Jorge.
A gripe em Portugal manteve uma baixa intensidade na semana passada, estando a ser uma época gripal de intensidade moderada, segundo o “Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe", divulgado semanalmente pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.