Nuno Miranda: “Queremos um acesso mais rápido aos cuidados oncológicos”

14 Fev 2018

O relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas foi publicado recentemente e não deixa dúvidas: há, efetivamente, um aumento do número de casos de cancro no país, com a taxa de incidência a fixar-se nos 3% ao ano. Se as taxas de cobertura dos rastreios das principais patologias oncológicas, próximas dos 100%, nos poderiam fazer regozijar de alegria, a verdade é que subsistem causas evitáveis que insistem em pairar no horizonte: os estilos de vida, a obesidade e, é claro, o tabagismo. Nesta caça ao erro em Oncologia, o coordenador deste Programa descansa-nos: Portugal parece mesmo ter este dom de “ficar bem na fotografia” quando se faz ladear pelos seus parceiros europeus, como o próprio especialista assume. Com um cenário de aumento das doenças oncológicas e da idade das suas vítimas, serão os cuidadores formais e informais os homens e mulheres a trazer esperança ao dia depois de amanhã? O Jornal Médico esteve à conversa com Nuno Miranda no Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil (IPO Lisboa), onde tratar é a palavra de ordem.

Por favor faça login ou registe-se para aceder a este conteúdo