Numa altura em que o foco dos serviços de saúde está muito direcionado para a pandemia por Covid-19, o AVC e o enfarte agudo do miocárdio continuam a vitimar muitos doentes, em Portugal. Os doentes cardiovasculares são um grupo em maior risco, se infetados, e o colesterol elevado é um dos principais fatores de risco cardiovascular e para a ocorrência de AVC e enfarte. Contudo, muitos doentes estarão a evitar ir às urgências dos hospitais e a minimizar sintomas de enfarte e AVC, com receio de ficarem internados e de serem infetados pelo novo coronavírus. Interessa, pois, refletir sobre como a infeção pelo novo coronavírus se relaciona com a doença cardiovascular, reforçar estratégias de adesão à terapêutica, considerar, nos doentes elegíveis, terapêuticas mais “agressivas” – de modo a aumentar a eficácia do tratamento antilipídico – e também sublinhar a importância das medidas comportamentais, quando o isolamento social condiciona bons hábitos alimentares e de exercício físico.

O objetivo é prevenir, reduzindo a probabilidade de eventos cardiovasculares. A iniciativa conta com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Aterosclerose (SPA) e tem o apoio Bial¹.

Numa conversa virtual, com aproximadamente 1 hora, entre especialistas de Cardiologia, Medicina Interna e Medicina Geral e Familiar, serão partilhados os desafios sentidos diariamente e como adaptar as melhores práticas à realidade que hoje vivemos. Junte-se a nós.